Se não andaste perdido nalguma região remota do planeta, decerto ouviste falar da doença mais referida nos últimos meses: o Ébola. Mas será que te sentes, apesar de sermos diariamente bombardeados com notícias, confiante sobre os teus conhecimentos enquanto futuro profissional de saúde? Ou perdido no meio de tanta informação? A FRONTAL põe os pontos nos i’s e traz-te uma revisão esclarecida e didática sobre o tema.

A doença e o vírus

Aqui encontra-se o bê-a-bá do Ébola – uma abordagem sintética e informada sobre o vírus e a doença por si provocada. Os sintomas, os meios de transmissão, a fisiopatologia revistos para que nenhum estudante fique sem saber o que responder quando questionado pela avó sobre a tão falada doença.


Um mundo contra o Ébola

Nos últimos meses, o Ébola tem dominado os escaparates noticiosos e a mente da maioria dos responsáveis políticos da área da saúde . Num apelo inaudito, a Organização Mundial da Saúde instou os países de todo o globo a unirem-se na contenção da epidemia, prevendo cenários catastróficos caso a acção não fosse rápida e eficaz – e com muitos milhões pelo meio naturalmente! Dias depois do Congo ter-se anunciado como uma nação livre de Ébola, esta é a altura ideal para compreender o que foi feito, o que deve ser feito e o que ficou por fazer para limitar os efeitos desta catástrofe epidemiológica.


Portugal deve ter medo do Ébola?

Quando foi anunciado um caso confirmado de Ébola na vizinha Espanha, muitos foram os que se arrepiaram com a possibilidade de uma epidemia em Portugal. O nível de preocupação subiu ainda mais no momento em que um doente suspeito foi internado no Hospital São João, Porto. Desde então, os ventos de tormenta amainaram – tendo o Ébola sido substituído pela Legionella no topo das preocupações epidemiológicas na mente dos portugueses – mas a pergunta mantém-se no ar: devemos ter medo do Ébola?

Os protocolos de resposta à crise preparados pelo Ministério da Saúde aqui resumidos para os estudantes de medicina.