A Medicina de Sherlock Holmes

Comemoram-se hoje os 155 anos do nascimento de Sir Conan Doyle, autor do mais celebrado detective de todos os tempos – Sherlock Holmes. Conhecido pelo seu raciocínio hipotético-dedutivo e pela sua frieza na resolução dos casos, a mente do Sr. Holmes pode ser equiparada, em muitos aspectos, à de um médico. E eu, como seu bom amigo, faço-lhe esta última homenagem – Sherlock Holmes, o caso clínico.

Dr. John H. Watson

Identificação: Sherlock Holmes

Watson conhece Sherlock  num hospital local (ilustração de Sidney Paget)
Watson conhece Sherlock num hospital local (ilustração de Sidney Paget)

Conheci Holmes em 1881, após ter servido na Segunda Guerra Anglo-Afegã, altura em que procurava um apartamento para partilhar, tal como tantos jovens o fazem actualmente. Por coincidência, cruzei-me com o velho Stamford, que, por sua vez, me apresentou a um indivíduo, de nome Sherlock Holmes, que também procurava um colega de casa. A primeira vez que vi Holmes, ele estava a criar um teste de detecção de hemoglobina, no hospital local. Devo dizer-vos que ele não era versado nas artes da medicina, embora possuísse um conhecimento amplo de anatomia e ainda mais amplo no campo da química. E, não obstante a sua profissão, ei-lo a testar hemoglobina (A Scarlet Study).

Como qualquer outra pessoa normal perante um sujeito extraordinário como Holmes, ele pareceu-me tão bizarro como fantástico. Tinha um modo peculiar de pensar, que lhe permitia resolver qualquer caso, mesmo que aparentemente impossível. Recordo ainda que, inclusivamente, ele fez deduções acertadas sobre a minha proveniência, tendo concluído correctamente que eu tinha servido no Afeganistão.

As Lições de Medicina de Sherlock Holmes

A colheita da "história clínica" por Sherlock Holmes
A colheita da “história clínica” por Sherlock Holmes (ilustração de Sidney Paget)

1. Método de história clínica

Apesar de nunca ter tido formação médica, o meu caro colega tinha um método de trabalho muito semelhante aos usados nas histórias clínicas. Quando observava um caso de novo começava com perguntas abertas que iam afunilando até chegar a perguntas muitas vezes bizarras mas que apontavam directamente para a suspeita.

Na presença da cena do crime  efectuava também um “exame objectivo” pormenorizado do entorno, observando com atenção todas as pistas com a sua lupa, tal como médico recorre ao seu estetoscópio para “caçar” sopros.

2. Observação

Holmes examinando um corpo (ilustração de Sydney Paget para A Study in Scarlet.)
Holmes examinava os cadáveres de forma tão minuciosa como um qualquer médico legista. (ilustração de Sydney Paget para A Study in Scarlet)

O Sherlock não se limitava a ver, mas observava muito atentamente. Uma vez no Vale Boscombe, quando fiquei perdido e repliquei com um “Não consigo ver nada”, ele apenas respondeu:

“Você vê tudo, mas fracassa em raciocinar sobre aquilo que vê. Conhece o meu método, é fundamentado na observação de pequenos detalhes.”

The Boscombe Valley Mystery

Defendia que a observação atenta dos factos era uma forma de concentrar em vez de dissipar a concentração (The Reigate Puzzle).

3. Raciocínio posterior à colheita da informação

Quem pensa que a mente de Holmes era um tornado de ideas desconexas, ilude-se. Ele tinha uma grande capacidade para raciocinar apenas após reunir todos os dados necessários, afirmando diversas vezes que era um “erro capital” teorizar antes de ter evidência. Dominava o método científico de tal forma que, na “Aventura do Black Peter”, disse: “Deve ter em conta uma explicação alternativa e prova-la falsa. É a primeira regra da (…) investigação (…) nunca deve perder-se de vista a alternativa”. (One should always look for a possible alternative, and provide against it. It is the first rule of … investigation… you should never lose sight of the alternative.)

4. Consulta bibliográfica

Sherlock Holmes (ilustração de Sidney Paget)

O meu amigo, à imagem do médico que lê a literatura médica mais recente e credível de forma a praticar uma medicina baseada na evidência, consultava diversas fontes bibliográficas antes e depois do trabalho de campo. Estas fontes iam desde enciclopédias, revistas científicas, peças de literatura e até as típicas manchetes de jornais sensacionalistas com os crimes mais escandalosos possíveis.

5. Dar relevância aos dados ausentes

Se parece surpreendente a capacidade do meu amigo em tirar raciocínios a partir dos dados presentes, é ainda mais inacreditável a capacidade que ele tinha em tirar conclusões a partir de dados ausentes, que o comum dos mortais ignoraria. Lembro-me perfeitamente do incidente com o Silver Blaze. Sherlock soube que o assassino do “Jockey” devia ser alguém conhecido, muito conhecido diria eu, porque o cão vigia não ladrou em toda a noite na qual ocorreu o homicídio.

6. Eliminar o impossível e ficar com o improvável

Em diversas situações o meu caro colega repetia uma frase que quase se tornou num motto de guerra:

When you have excluded the impossible, whatever remains, however improbable, must be the truth.

The Casebook of Sherlock Holmes – The Blanched Soldier

Uma grande verdade que se iria confirmar ao longo de todas as nossas investigações. E é uma grande verdade também no mundo médico: teremos de considerar, primeiramente, o comum e só mais tarde partir para o improvável.

7. Estruturação do conhecimento

Recordo vivamente que uma das coisas que mais estranhei no meu colega foi a assimetria dos seus conhecimentos – nalguns campos tinha um conhecimento muito sistemático, noutros possuía um conhecimento aparentemente desorganizado, mas muito prático, e noutros tinha ainda uma ignorância plena. Exemplo disto era o facto de não saber quem era o primeiro-ministro do Reino Unido da altura e pensar que a Terra estava no centro do Universo. Respondeu-me com a parábola do sótão: ele defendia que a mente era um sótão pequeno e vazio, que devia ser enchido de forma ajuizada com as ferramentas mais úteis para o trabalho que se realizava.

I consider that a man’s brain originally is like a little empty attic, and you have to stock it with such furniture as you choose. A fool takes in all the lumber of every sort that he comes across, so that the knowledge which might be useful to him gets crowded out, or at best is jumbled up with a lot of other things, so that he has a difficulty in laying his hands upon it. Now the skilful workman is very careful indeed as to what he takes into his brain-attic. He will have nothing but the tools which may help him in doing his work, but of these he has a large assortment, and all in the most perfect order. It is a mistake to think that that little room has elastic walls and can distend to any extent.

A Study in Scarlet, Chapter 2 – The Science of Deduction

No entanto, este sótão austero não estava isolado do resto do mundo, como diria Holmes em Five Orange Pips: “Um homem devia manter o seu pequeno sótão-cérebro com toda a mobília que é provável usar, e o resto pode guardá-lo no armário da sua biblioteca, de onde o pode retirar sempre que queira.” (A man should keep his little brain-attic stocked with all the furniture that he is likely to use, and the rest he can put away in the lumber-room of his library, where he can get it if he wants it.)

Numa versão de que mais tarde irei falar, este sótão é descrito como um Palácio Mental.

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8. Conhecimentos de toxicologia

Sherlock Holmes tinha um conhecimento denso em farmacologia e toxicologia. Recordo ainda a aventura com radix pedis diaboli, que causava alucinações violentas a quem a consumia. Até Holmes foi sujeito aos seus efeitos, numa tentativa de demonstrar o poder da planta. Outra droga que com que lidava frequentemente era o alcalóide curare, que no “Vampiro de Sussex” vitimou uma criança e um cão, ou ainda a estriquinina, que causou risus sardonicus ou “sorriso Hipocrático”, patente na vítima do “Sinal dos Quatro”.

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O moderno Sherlock no seu laboratório caseiro (link)

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9. Disfarces

Holmes era um autêntico mestre do disfarce – a sua lista incontável de disfarces inclui um idoso, uma idosa, um marinheiro, um obreiro francês e até um homem do clero não conformista, para se infiltrar na casa da Menina Adler e lançar o falso alarme de “Fogo!”. A capacidade de alternar entre vários disfarces não terá, certamente, utilidade para um médico, mas há que considerar que é nosso dever adaptarmo-nos às várias circunstâncias que nos são apresentadas. Se tratamos uma senhora idosa, devemos adaptar o nosso discurso em concordância, e o mesmo se aplicará a um jovem, um clérigo, ou até um professor.

Sherlock Holmes – o caso clínico

O meu amigo Holmes era um homem extraordinário, mas, ainda assim, um homem. Saltando apresentações e “motivos de consulta” e porque este não é, de facto, uma colheita de história clínica no verdadeiro sentido do termo, passo a expor a história pregressa de relevo para a compreensão do meu colega – refiro-me, portanto, aos hábitos.

Holmes era um homem demasiado avançado para a sua época e sujeito à monotonia da mesma. Essa monotonia e pacatez, que se instalavam por vezes na nossa rua, aliada às minhas ausências e à escassez de casos de valor para o meu amigo, obrigaram-no a subjugar-se ao único vício que, nele, considero realmente repreensível – o uso de morfina e cocaína como estimulantes mentais. Não só como médico, mas como amigo, repreendi-o diversas vezes. Era frequente apanhá-lo em flagrante com este seu tão vergonhoso hábito, mas ele não fazia qualquer questão de o esconder de mim. Perante a realidade de uma tão brilhante mente poder decair e apodrecer como a de qualquer falhado londrino, adverti-lo dos perigos, aí muito pouco conhecidos ou explicados, daquele tão pouco saudável hábito.

Well… I can strongly recomend a 17% solution of cocaine. Would you care to try it?

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Este é o único vício (e talvez o seu único verdadeiro defeito) que eu, como médico, poderia rapidamente apontar como funesto para a saúde do meu amigo. E, para meu grande pesar, não falo de uma substância ilícita naqueles tempos – a cocaína era perfeitamente legal.

Holmes era também um grande apreciador (assim como eu, para meu embaraço no mundo médico) de tabaco. Escreveu, como deveis saber, um tratado sobre os diferentes tipos de cinzas provenientes de cada variação de tabaco, tal era o fascínio que esta obra-prima controvertida da botânica provocava nele. Habitualmente, fumava no seu cachimbo, objecto com o qual foi imortalizado; no entanto, não era invulgar vê-lo fumar cigarros e cigarrilhas. Novamente, para meu grande pesar, não admoestei Holmes o suficiente em relação ao seu abuso do tabaco – que moral tem um médico fumador para avisar os seus doentes que não devem seguir essa prática? Recordo-me, contudo, de uma ou duas situações, em que o avisei que a atmosfera que ele gerava com o fumo pesado, na nossa casa, estava a ganhar contornos nitidamente perigosos.

My first impression as I opened the door was that a fire had broken out, for the room was so filled with smoke that the light of the lamp upon the table was blurred by it. As I entered, however, my fears were set at rest, for it was the acrid fumes of strong coarse tobacco which took me by the throat and set me coughing. Through the haze I had a vague vision of Holmes in his dressing-gown coiled up in an armchair with his black clay pipe between his lips. Several rolls of paper lay around him.

“Caught cold, Watson?” said he.

“No, it’s this poisonous atmosphere.”

“I suppose it is pretty thick, now that you mention it.”

“Thick! It is intolerable.”

The Hound of Baskervilles, Chapter 1

Recordo-vos que quando eu e Holmes partilhávamos o apartamento 221B de Baker Street, a baixa londrina era assolada por essa coisa medonha a que chamámos de smog. Graças a esse nevoeiro demoníaco, várias pessoas desenvolveram complicações do foro pulmonar, a que imediatamente associámos ao fumo das fábricas nas proximidades, pelo seu cheiro nauseabundo e por desencadear em nós uma tremenda falta de ar, agravar alergias e piorar a fleuma.

Em qualquer época, jovem leitor, um médico, não importa o quão bom na sua prática, está condenado às limitações de conhecimentos e descobertas que são feitos até à data. Arrisca-se a fazer falsos diagnósticos, devido à falta de conhecimento, mesmo que não o possa ter. É por isso que devemos permanecer sempre o mais informados possível. Como tal, apesar de nos meus dias de médico, eu não poder supor que o tabaco, apesar de estimulante, pudesse ter efeitos tão desastrosos a nível pulmonar e sistémico, sabia que tudo quanto era excesso, era mau. E, olhando para trás, Holmes fumava realmente demasiado.

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Holmes era um “pisco” no respeitante a comida – comia pouco e poucas vezes. Perante isto, eu, na minha fraqueza como ser humano, perseguia-o como um pai que persegue uma criança que se recusa a comer. Obviamente, Holmes era infinitamente mais teimoso que uma criança, e eu muito mais brando e cansado que um pai, por isso, não eram raras as vezes em que eu me dava por derrotado.

Holmes alegava que comer lhe tirava o suprimento sanguíneo necessário para um óptimo funcionamento do cérebro e comia pouquíssimo quando estava em profundas cogitações. Opunha-me veemente a esta prática, porque uma boa refeição tem muitas mais vantagens do que um estômago vazio.

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Relativamente a hábitos do meu colega, estou quase no fim. Falta-me apenas acrescentar um, com toda a humildade e carinho que me for possível. Holmes era um terrível desarrumado. A nossa casa estaria muitas vezes numa perfeita bagunça, não fossem as mãos da boa senhora, Mrs Hudson. E é curioso, de facto, pois o meu companheiro tinha hábitos de higiene bastante meticulosos e era metódico ao extremo. E, no entanto… Era incapaz de pôr folhas de papel fora. Apesar de sempre dentro do seu chinelo de Marrocos, o seu tabaco percorria os quatro cantos da sala. E, sempre que alguém lhe tirava algo do seu respectivo lugar, Holmes tinha ataques de fúria!

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Seria a sua “aversão” à comida indicativa de uma perturbação psicológica? Lamentavelmente, não consigo responder a esta minha dúvida. A minha compaixão para com o meu colega de casa e de trabalho impede-me de tecer semelhantes considerações. Holmes não era um homem vulgar, mas é difícil desenhar uma linha entre a sua invulgaridade e uma incipiente insanidade. Seria ele um caso do que agora é chamado de Síndrome de Asperger? Bipolar? Neurótico? Ou simplesmente excêntrico? Talvez o termo como o rotulam actualmente esteja também correcto – sociopata hiperfuncionante, seja lá o que isso for…

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Os Sherlock Holmes de Hoje

Actualmente, existem muitas versões do meu colega – desde as mais bizarras, como é o caso de Sherlock Holmes, a Game of Shadows, até às adaptações da Granada Television, Sherlock Holmes, e BBC, com Sherlock. Talvez a versão da Granada Television seja a mais fiel à concepção original de Conan Doyle, mas, não obstante, cada uma das adapatções tem o seu mérito. Por exemplo, em Sherlock Holmes, a Game of Shadows, é realçado não só o pensamento lógico, elevado pela extrema excentricidade da personagem, como também a sua excelente capacidade como boxeur, além das suas investigações científicas frequentes. A desarrumação é, parece-me, um tanto exagerada.

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Em The Seven-Per-Cent Solution, adaptação literária de 1974, por Nicholas Meyer, Holmes é retratado como um verdadeiro viciado em cocaína, o que o faz alucinar com os seus vários casos. Neste livro, eu e o Dr. Freud concluímos que Moriarty, o seu eterno némesis era, na verdade, o tutor que lhe comunicou a morte dos pais, e que o fez, no seu subconsciente, reprimir o que acabara de saber e formular toda a espécie de histórias para ocultar esse facto.

Em 2010, a BBC One lançou uma versão moderna das minhas aventuras com Sherlock Holmes. Apesar de ter o mesmo génio, a mesma frieza de carácter e a mesma astúcia, Sherlock não fuma! E que dizer da sua indumentária – nem uma vez o vejo com o seu característico chapéu ou com o seu cachimbo.

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E Holmes não dizia “The game, Mrs. Hudson, is on!” – a frase original é “The game is afoot!”

Por último, devo falar de uma outra adaptação, não no papel de investigador criminal, mas no papel de investigador clínico. A adaptação a que me refiro é House M.D., que conta a história de um médico em muitos (ou quase todos) aspectos igual ao meu colega: brilhante, com um raciocínio inigualável, incapaz de conter o seu génio, e viciado também ele numa droga – vicodin. Contudo, devo dizer que o vício do meu colega era mais lamentável, pois nenhuma dor física o atormentava como a de Gregory House. E também ele, tal como o meu colega, tem uma conduta bastante repreensível em relação aos seus pacientes: para ele a verdade e a razão estão acima de qualquer bem-estar, acertar o diagnóstico é mais importante que trazer felicidade à pessoa. Não posso deixar de discordar desta crença.

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Não penso também que o meu colega pudesse desempenhar empática e eficazmente o ofício de Hipócrates. Nenhum médico que se digne pode observar o doente que chega precisa de apoio como uma “mera unidade ou um factor num problema”(The sign of four). Também não é nada ético tratar os colegas como “miserável aldrabão” – Lecoq was a miserable bungler…The question was how to identify an unknown prisoner. I could have done it in twenty-four hours. Lecoq took six months or so. It might be made a textbook for detectives to teach them what to avoid (A study in scarlet).

E é por isso que concluo – Sherlock Holmes nunca daria um bom médico, mas os seus métodos hipotético-dedutivos deverão sempre estar na mente de qualquer clínico. Antes de pedir evidências a que a mão não chega, há que questionar, prescutinar, procurar. E, só depois, recorrer a outros recursos.

 [hr]

Se quiseres saber mais sobre as semelhanças de Sherlock Holmes e a Medicina, recomenda-se a leitura de:

  • Reed, J. A medical perspective on the adventures of Sherlock Holmes. J Med Ethics: Medical Humanities 2001;27:76–81
  • Levine, D. Revalidating Sherlock Holmes for a role in medical education. Clinical Medicine 2012, Vol 12, No 2: 146–9
  • Guthrie, D. SHERLOCK HOLMES AND MEDICINECanad. M. A. J. Oct. 28, 1961, vol. 85
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Joana Moniz Dionísio é uma aluna do 5º ano de Medicina na FCM-NOVA. Apesar de ter nascido em Lisboa, viveu durante toda a sua vida em Alcobaça, até regressar novamente à capital para ingressar no ensino superior. Vem de uma zona conhecida pela sua doçaria conventual, mas as suas paixões e hobbies ignoram por completo a culinária, indo desde a Medicina, Literatura e História Universal até temas como a Cultura Oriental e Música Clássica. É colaboradora da revista FRONTAL desde Março de 2013 e foi no também nos idos de Março do ano seguinte que se tornou editora da secção Cultura. Desde Novembro de 2014 que assegura a função de Editora-Geral da FRONTAL. A autora opta pelo Antigo Acordo Ortográfico.

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