Nos dias 13 e 14 de Maio decorrem, no auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, as III Jornadas Médicas da NOVA. Com o lema “Vais deixar que decidam por ti?”, estas jornadas propõem-se a encontrar respostas para temas e discussões decisivos para o futuro dos estudantes e jovens médicos, mas também a dar a conhecer outras realidades e conceitos relacionados com a prática médica. Durante o fim-de-semana, poderás acompanhar o evento através da FRONTAL e saber mais sobre os oradores e palestras de cada dia.
Encontram-se abertas as sessões das III Jornadas Médicas da NOVA. A manhã de hoje, 13 de Maio, foi iniciada com intervenções do Professor Doutor Pedro Pitta Barros, da Professora Doutora Maria Emília Monteiro, Subdiretora e Presidente do Conselho Pedagógico da NOVA Medical School, de Edgar Simões, presidente da AEFCM e de Francisco Vara Luiz, presidente da Comissão Organizadora do evento.
Os discursos de abertura focaram temas “de peso”, com inegável impacto no futuro dos estudantes e da sua formação médica, abarcando fundamentalmente a qualidade do ensino médico actual e a forma de acesso e disponibilidade de vagas na formação específica. Apelaram ainda à intervenção activa por parte dos alunos na identificação e resolução dos temas fracturantes da actualidade, indo ao encontro do próprio lema destas jornadas, “Vais deixar que decidam por ti?”.
Coube à Professora Doutora Maria Emília Monteiro a primeira apresentação do dia, centrada na questão “O futuro da avaliação do ensino médico?”, onde foi premente a exposição da dicotomia da avaliação: “deve esta centrar-se no ensino ou no aluno?”.
A conclusão exposta foi a de que, num ensino centrado e baseado no aluno e na qualidade da aquisição de conhecimentos, faz sentido uma avaliação focada na aprendizagem. Foi também indagado o papel (ou o futuro papel) da indústria farmacêutica e das próprias faculdades na formação médica pós-graduada, conceitos que poderiam ser aplicados tanto no sentido de melhorar a qualidade desta última, como no de resolver os actuais problemas que esta enfrenta.
Por fim, referiu-se ainda a importância da premiação da boa docência, nomeadamente através de recompensas salariais (o que, actualmente, não é possível) como forma de melhor concretizar a avaliação do (bom) ensino.
A FRONTAL continuará a cobrir as III Jornadas Médicas da NOVA. Fica atento!