Estes três países reúnem entre si algumas características comuns que justificam serem abordados em conjunto: a língua falada, o alemão (na Suíça entre 62,7% e 72,5% da população é falante), e os procedimentos para a candidatura ao Internato. Um certificado de alemão do nível B2 pode ser usado nos três países (na Suíça pode utilizar-se igualmente o de Francês e o de Italiano) e pode ser facilmente adquirido em Portugal, nomeadamente no Goethe Institut. Contudo é de se notar que, conforme o país ou mesmo a região, a língua falada de facto tem nuances em relação ao alemão lecionado habitualmente. O tempo sugerido pelas autoridades alemãs para aquisição de conhecimentos necessários para fazer exame é de 400 horas e informações coloquiais transmitem que será necessário entre seis meses e um ano para a preparação do mesmo.
O ingresso no internato é feito através de candidatura direta aos hospitais com oferta pedagógica e os critérios de seleção são o curriculum vitae e entrevista. É ainda necessária a inscrição na Câmara Médica da região onde se vai trabalhar (Áustria e Alemanha) ou na Associação Médica Suíça.
Na Alemanha o internato é muito mais flexível em relação a Portugal, delegando-se ao próprio interno uma maior autonomia na escolha do percurso até à conclusão da especialidade, não sendo obrigatório, por exemplo, estar-se ligado ao mesmo hospital durante todos os anos da formação.