A dieta está nas bases

Depois de umas belas férias de verão existe a necessidade de desintoxicar o corpo de modo a prepará-lo para mais um ano. É um ritual comum procurarmos caminhos para retomar a forma… e a saúde! 

Não. O assunto deste artigo não são os sumos detox: a estrela de hoje é a dieta alcalina.

Em que consiste? De modo simples, esta dieta ajuda-nos a perder peso e a evitar artrites, outras inflamações e prevenir o cancro. Teoricamente existem alguns alimentos como a carne, o trigo, os alimentos processados, o açúcar que causam uma produção excessiva de ácido que é prejudicial ao organismo.

O segredo está em apostar numa alimentação que torne o nosso corpo mais alcalino e que por outro lado nos protege dos ataques sucessivos à nossa saúde no dia-a-dia.

Como é evidente, não podemos fazer uma alimentação 100% alcalina pois poderiam surgir problemas como convulsões e outras desordens pelo que se deve optar pela ingestão de 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos acidificantes.

Afinal, quais são os alimentos a ingerir nesta dieta?

Os alimentos ácidos não são aqueles que são ácidos em cru. Por exemplo, um limão ou uma laranja são ácidos quando crus e quando são digeridos tornam-se alcalinos. A carne, pelo contrário, é alcalina quando crua ou cozinhada e quando é digerida torna-se produtora de ácidos.

Assim, os ovos, a carne, o peixe e outras proteínas animais transformam-se e produtos ácidos no sangue ao contrário do milho, arroz selvagem, fruta e cereais. Além disso, ajudam a combater a obstipação.

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Dúvidas sobre alimentos alcalinos? Eis todos os esclarecimentos possíveis!

As frutas, os legumes e as verduras que podem ser consumidas com esta dieta são: limão, abacate, tomate, toranja, melancia, ruibarbo, maçãs, pêras, kiwis, figos secos e passas, repolho, alcachofras, alface, cebola, ervilhas, espinafres, feijão verde, couve, pepino, couves de bruxelas, entre outros.

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Sabias que…

O grau de acidez dos alimentos aumenta quando estes são cozidos ou fritos.

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As sementes permitidas na dieta alcalina são: nozes, amêndoas, sementes de abóbora, sementes de girassol, sementes de linho, lentilhas e sementes de gergelim. As gorduras animais permitidas são azeite, linho, abacate, óleo de coco.

Quatro conselhos importantes:

[list type=”check”] [li]Com esta dieta, os alimentos acidificantes não podem ultrapassar a barreira dos 50%.[/li] [li]É importante beber muita água ao longo do dia (cerca de 3 litros).[/li] [li]Não beber cafeína e bebidas com açúcar.[/li] [li]Evitar alimentos prejudiciais à saúde: bebidas gaseificadas, batatas fritas, doces, produtos lácteos e álcool..[/li] [/list]

E existem vantagens para a saúde? Quando o corpo se torna ácido, recorre à lixiviação de minerais como cálcio, magnésio, sódio e potássio nos órgãos vitais. Neste estado, a saliva, os músculos, os ossos e os dentes podem deteriorar-se, causando uma variedade de sintomas negativos, tais como cãibras musculares, contracções musculares, deficiência de electrólitos e tornar os ossos mais frágeis.

E os malefícios desta dieta? Nenhuma dieta é totalmente perfeita. Deste modo, nesta há a exclusão de alguns alimentos saudáveis. Certas gorduras e óleos que são restritos na dieta alcalina podem fornecer ácidos gordos essenciais que são necessários para manter a imunidade e preservar as células. Os feijões e leguminosas são também desencorajados, limitando a ingestão de fitonutrientes úteis que podem estimular o sistema imunológico e diminuir o risco de cancro.

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A Marta é a miúda que fala pelos cotovelos. Aquela que está sempre com a cabeça numa quarta ou quinta dimensão ou sexta (não sabe) e que se ri sozinha. Mas não é maluca (ou até é). Gosta de estar rodeada de boas vibes, de ouvir música e de abraços. Se a vires e ela não te cumprimentar, deixa lá, não te viu. Certamente ia a conversar com os seus botões ou a pensar na partida que ia pregar dali a instantes. A frase “eu juro” é sempre acompanhada de um riso e vai daí que nunca acreditam nela. O seu sotaque vimarenense topa-se à distância. Quando está num dia mau, é melhor fugirem. Além disso, é editora da secção de Saúde & Bem-Estar, é apaixonada por voluntariado com crianças e idosos e por hippies.

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